“Você faz anúncio? É pouco.”

O diretor de criação da Agência3 e presidente do Clube de Criação do Rio de Janeiro, Álvaro Rodrigues, traça o perfil do profissional da criação que quer apenas ter no portfólio, inúmeras peças com aquela “Puta sacada” na chamada, ou aquela imagem com um tratamento absurdo de tão lindo, cheio de efeitos e todas as “parafernálias” que os nossos queridos plugins do photoshop permitem. E realmente o anúncio fica maravilhoso, não é minha função desmerecer bons diretores de arte e boa ideias. Só que isso é pouco, muito pouco.
Eu costumo dizer que o termo “dupla de criação”, assim intitulados desde as primeiras agências de propaganda, já não faz mas muito sentido. O criativo, hoje, tem que estar por dentro de todos os departamentos da agência. Ele tem que entender de tudo um pouco. Quando digo isso, não digo que ele tem que “se meter”onde não foi chamado, ou dar uma de sabe tudo, pois isso pode levar o pobre coitado e toda sua boa vontade de mostrar trabalho,  ser visto  como funcionário mala. O profissional da criação tem que procurar se informar sobre, tem que aprender, tem que ter conhecimento sobre todas as áreas. Pesquisar sobre o cliente. Não é pegar o Briefing, ler, (alguns nem isso fazem) e ligar o piloto automático, já pensando em qual filtro, ou qual fonte vai usar para compor o anúncio que ele já pensa que pode ganhar algum prêmio. Não podemos esquecer de quem realmente quer o prêmio. O Cliente. E o prêmio dele se chama Resulta, o cliente quer retorno.

Não que toda essa mecânica que envolva a criação das peças não faça parte, mas, eu diria que essa parte, é a parte que já estamos saturados e que todos os criativos fazem, e fazem igual, tão igual que chegamos ao ponto do cliente criar o anúncio para nós, agência contratada para isso. O cliente deve sim opinar sobre acomunicação da sua empresa. E nós, como agência, orientá-lo sobre o certo e o errado, o que vai funcionar ou não. Lembre-o sempre que nós estamos agenciando a empresa dele porque somos capacitados à isso. Não tiramos uma campanha de trás da orelha. Por mais que a campanha seja engraçada, e tenha sido divertida na hora do brainstorm com a aquipe. Lembre-o sempre que foram feitas pesquisas e estudos sobre o mercado em que ele quer entrar, ou reforçar a comunicação. E dê a palavra final, sempre.

E para finalizar, eu concordo sim, com o texto de Álvaro Rodrigues. Os profissionais das agências de comunicação, hoje, precisam ser  muito mais do que meros caçadores de referências em blogs, que por si julgados super secretos, aos quais eles escondem nos favoritos de seus Macs, achando sempre  que descobriam um ”tutorial destruidor” para criar novos anúncios. Boas ideias, bons redatores e bons operadores de softwares, as agências já estão realmente saturadas. A carência maior,  hoje, é do profissional que, além de ser bom no que já faz, está sempre atrás de informação. A mesma informação que vai ajudar ele a ter a boa ideia trabalhando em equipe e trazer novas boas ideias para dentro da agência, trazendo o prêmio que o cliente tanto almeja: Resultado.

Site pornô também anuncia…

Caso você seja um usuário assíduo desse mundo infinito chamado internet, posso afirmar que pelo menos uma vez, você já entrou em algum site pornô. Mesmo por acidente. Isso não é nem um pouco difícil de ocorrer, já que atualmente, mais de 12% dos sites existentes são de conteúdo pornográfico e por dia surgem, em média, mais de 266 sites desse tipo.

Mas já imaginou o quanto deve ser difícil divulgar esse segmento? A Escola Cuca, de São Paulo pensou em algo muito simples e com resultado muito legal. Com o objetivo de divulgar o novo chat privado, usaram caracteres que são comuns para quem usa MSN ou é frequentador de salas de bate-papo. Mas os famosos emoticons, dessa vez, transformaram-se em algumas “modalidades” sexuais.

Se você não conseguir enxergar de primeira, faça um esforço e coloque o lado pervertido do seu cérebro para funcionar.

Via Comunicólogos

Como enlouquecer um Diretor de Arte em 8 passos

1- Microsoft Office
Quando você tiver que mandar um documento para um designer gráfico, certifique-se que ele foi feito com algum programa do Office. Versão PC se possível. Se você tiver que mandar figuras, você terá mais chances de enlouquecê-lo; ao invés de apenas mandar um jpeg ou um raw de câmera digital, insira as figuras em um arquivo de Office como o Word ou Powerpoint.

Não se esqueça de baixar a resolução para menos que 72 dpi, assim eles terão que contatar você novamente para pedir uma versão com a qualidade melhor. Quando você mandar a versão “melhor”, certifique-se que o tamanho seja no mínimo 50% menor. E se você estiver enviando as figuras por e-mail, esqueça de anexá-los de vez em quando.

2- Fontes

Se o D.A. escolher Helvetica, peça Arial. Se ele escolher Arial, peça Comic Sans. Se ele escolher Comic Sans, ele já está 50% doido, então seu trabalho está 50% pronto

3- Quanto mais melhor
Suponhamos que você precise de uma arte para um jornal. Diretores de Arte vão sempre tentar deixar espaços em branco em qualquer lugar. Margens largas, o alinhamento, o kerning do texto, etc. Eles vão dizer que eles fazem isso para facilitar a leitura e manter um visual limpo e profissional. Mas não acredite destas mentiras. Eles fazem isso para deixar o documento ainda maior, com mais páginas, e isto lhe dará mais prejuízos com a gráfica. Por que eles fazem isso? Porque diretores de arte odeiam você. Eles também comem bebês. Sem cozinhar, carne de bebê crua.

Então certifique-se de lhes pedir para colocar margens menores e um texto muito pequeno. Diferentes tipos de fonte também são uma boa pedida (e você ganha bonus se pedir Comic Sans, Arial ou Sand). Peça clipart. Peça muitas figuras (se você não sabe como mandá-las, veja o item 1). Eles vão tentar argumentar e defender as escolhas deles mas não se preocupe, no final, o cliente está sempre certo e eles irão acatar todos os seus pedidos.

4- Logos

Se você tiver que mandar um logo de um projeto particular para um D.A., de um patrocinador ou parceiro por exemplo, certifique-se de que ele seja realmente pequeno e um gif ou jpeg de baixa resolução. Novamente, você ganha pontos se inseri-lo em um documento Word antes de mandá-lo. Agora você deve estar pensando que isto tenha sido suficiente mas se você quiser mesmo abalar a estabilidade mental de um diretor de arte, dê o seu melhor e mande uma versão do logo com um fundo que dificulte o seu recorte. Fundos pretos ou brancos devem ser evitados, já que são facilmente cortados com um layer style mais escuro ou mais claro no photoshop. Uma vez que o D.A. estiver trabalhando em um logo bitmap, diga-lhe que você precisa dele maior.

Se você precisa de um logo customizado, faça os seus próprios rascunhos em um guardanapo. Ou melhor ainda, deixe seu filho de 9 anos desenhar isso. Seu rascunho não pode demorar mais que 5 minutos para ficar pronto. Você não quer algo detalhado e fácil de ser entedido, porque quanto menos um D.A. o que você quer, mais mudanças ele terá que fazer no futuro. Nunca aceite o primeiro logo. Nunca aceite o nono, faça-o fazer várias mudanças, cores, fontes e clipart. Peça-lhe para adicionar uma foto no logo. Cantos. Gradientes. Comic Sans. E quando ele estiver em sua décima tentativa, diga-lhe que você gostou mais da segunda. Eu sei, isso é cruel, mas lembre-se: diretores de arte são a causa do câncer de mama entre as mulheres de meia-idade.

5- Escolhendo suas palavras
Quando estiver descrevendo o que você quer para um “arteiro”, certifique-se de usar termos que realmente não signifiquem nada. Termos como “jazz it up a bit” ou “poderia tornar isso mais webístico?”. “Eu gostaria de um design bonito” ou “Eu prefiro gráficos legais, gráficos que, você sabe, quando você os vê você diz: esses são gráficos legais.” são outras opções. Não se sinta mal com isso, você fez a coisa certa. De fato, é a sua obrigação porque todos nós sabemos que em noites de lua cheia, os D.As se transformam em lobisomens.

6- Cores
A melhor maneira para escolher as cores (porque você não quer deixar o “artista” escolher) é escrevê-las randomicamente em pedaços de papel, colocá-los em um chapéu e sorteá-las. O diretor de arte irá sugerir que você fique com 2 ou 3 cores no máximo, mas não. Escolha quantas cores você quiser e certifique-se de fazer o sorteio no chapéu na frente dele. Enquanto fizer isso, cante uma música bem chata.

7- Prazos
Quando for a sua vez de aprovar o layout, relaxe. Não há pressa. Espere dois dias. Mais seis. Conforme o fim do prazo for chegando, contate o D.A. com mais correções e mudanças que ele tenha tempo para fazer. Afinal, os “dêretores” são responsáveis pelos ataques do PCC e do 11 de setembro.

8- Acabe com ele
Depois de aplicar todos os itens desta lista em sua vítima, faz parte da natureza humana (embora alguns irão argumentar se eles são humanos ou não) ficar um pouco inseguro. Conforme ele for percebendo que não pode satisfazer suas necessidades, o diretor de arte irá abandonar todas as suas esperanças de vencer uma discussão e irá fazer só o que você disser para ele fazer, sem questionar. Você quer aquilo em roxo? Então é roxo. Seis fontes diferentes? Claro!

Nesta altura dos fatos, você deve estar pensando que venceu, mas não se esqueça do seu objetivo: ele tem que desistir desse negócio. Então esteja pronto para o golpe final: Quando estiver em suas decisões finais sobre cores, formas, fontes, etc, diga-lhe que está desapontado com a falta de iniciativa dele. Diga-lhe que afinal de contas, ele é o DIRETOR DE ARTE e que ele deveria ser o cara que coloca sua experiência e seu talento no trabalho, não você. Que você estava esperando mais soluções e avisos sobre o layout dele.

Diga-lhe que você está farto desta falta de criatividade e que era melhor você mesmo fazer o seus layouts no publisher ao invés de pagar por seus serviços. E aí está. Você deve ter um diretor de arte imobilizado em uma camisa de força em pouco tempo!

Via Super Moças

2° Concurso Cultural Universitário do Festival Brasileiro de Publicidade

A ABP – Associação Brasileira de Propaganda, em parceria com a Endeavor, está realizando o 2° Concurso Cultural Universitário do Festival Brasileiro de Publicidade, que destina-se a selecionar e premiar a criação publicitária experimental de alunos dos cursos universitários de Publicidade, Marketing e Propaganda de todo Brasil.

Clique na imagem e visite o site.

Para participar do concurso, basta estudar o briefing, criar o anúncio sob o tema “Empreender para evoluir” e se inscrever pelo site. 

A sua inscrição no Concurso Cultural Universitário do Festival Brasileiro de Publicidade, não garante, contudo, o seu ingresso no Festival. Garanta já o seu ingresso para assistir e participar do Festival Brasileiro de Publicidade. Mas fique tranquilo, se o seu material for contemplado pelo júri com uma das 3 Lâmpadas, nós da ABP entraremos em contato através do seu e-mail de cadastro para que você desfrute do seu prêmio.

O júri selecionará os dez melhores trabalhos para decidir no próprio Festival de Publicidade quais são os três finalistas. A premiação acontecerá Hotel Copacabana Palace, no Rio de Janeiro. Você tem até 30/09/2010 para inscrever o seu trabalho.

O que é transmedia?

Jeff Gomez, responsável pelo conteúdo transmedia de filmes como “Avatar” e “Piratas no Caribe”, esclarece. E o brasileiro Mauricio Motta fala como anda esse mercado no país.



A Brastemp troca o céu pelo o chão do centro de São Paulo

A nova campanha da Brastemp quer propor uma nova postura de seu consumidor. Quer que ele enxergue a vida fora do óbvio. O conceito adotado pela marca para a nova campanha é “Inspiração muda tudo. E a vida fica assim… uma Brastemp”.

A campanha utilizará a plataforma de transmedia para transmitir mensagens, temas ou histórias por diversasr mídias, mas de forma integrada.

“Esta campanha e o novo posicionamento da marca Brastemp mostram como o nosso consumidor é ousado, o que se reflete em nossos produtos — o novo, a inspiração para fazer diferente, para viver novas experiências, buscar transformar o comum em algo que é assiiim… uma Brastemp”, afirma Claudia Sender, diretora de marketing da Brastemp.



(Via Ypsilon2)

Campanha de isotônico lança um novo esporte

Uma bebida isotônica da Nova Zelândia, conhecida como V Isokinetic lança uma nova modalidade esportiva, baseada no Le Parkour, porém com o uso de escadas adaptadas. Chama-se Pomparkour.

Confira:



Para compravar que as manobras do vídeo acima não foram criadas no computador, confira também o making-of:



E não deixe de visitar o site, que também é muito legal: